sexta-feira, maio 26, 2006

Nike + Ipod

A Apple sempre vanguardista em seus produtos ataca mais uma vez. Agora a parceria é com a Nike e o lance é a troca de informações entre um tênis bacaníssimo pra corrida com o Ipod Nano. Você vai dar aquela corridinha pra manter a forma e enquanto escuta suas músicas preferidas, o tênis conversa com o Ipod e vai mandando informações como freqüência cardíaca, queima de calorias, tempo, distância percorrida, e mais umas gracinhas. No final, você conecta seu Ipod no computador e ele mostra um gráfico de desempenho. O ótimo comercial apresenta o produto. Olha que maneiro.



As grandes sacadas da Apple não estão apenas na qualidade dos produtos em si, mas na aura cool que os produtos e a marca carregam. As pessoas não querem ter um tocador de mp3, querem um Ipod. O Ipod nem foi o primeiro aparelho do gênero a ser lançado no mercado e possivelmente não é o melhor tecnicamente falando, mas com certeza é o mais cool, o mais legal, com o design mais bonito e a interface de navegação mais simples (existem brigas judiciais entre e Apple e a Creative, sendo que a segunda reivindica o sistema de navegação como seu, mas isso não vem ao caso agora). Ao lançar o Ipod, a Apple revolucionou o mercado de aparelhos eletrônicos e principalmente a indústria fonográfica, pois começou a vender músicas pela Internet diretamente no software que gerencia o Ipod. E vendeu MUITA música. Não há produto da categoria que venda tanto quanto o Ipod. Enxaqueca das brabas pra concorrência.


Com o Ipod, a Apple começou a atrair as atenções para seus demais produtos. Muita gente que não conhecia a Apple ou até conhecia mas não tinha interesse em nada da Maçã agora está se tornando seguidor fiel e aderindo aos outros produtos Apple, como os computadores. É o chamado efeito Halo. Um produto da empresa atrai os clientes para o consumo de demais produtos. É certo que a Apple tem uma participação quase insignificante no mercado de computadores pessoais, algo entre 3% e 5%, segundo analistas. Mas o Ipod está mudando isso e atraindo cada vez mais fãs, admiradores e consumidores da marca.


Segue uma fotinho da nova loja na 5ª Avenida na Apple. Procurem na mídia e vejam o "burburão" que essa inauguração causou. O site mostra o movimento no dia da inauguração, com fotos de hora em hora e filas quilométricas. Ah, um detalhe legal: o próprio Steve Jobs projetou o cubo. O branding deles é foda.... Tudo vira notícia, tudo está na boca do povo.




quinta-feira, maio 25, 2006

CokeRing



Agora é a Coca-Cola que está aqui no blog. A estratégia da empresa para Internet busca o público jovem, então nada melhor do que fazer um concurso de blogs e botar quem faz e quem acessa blog pra participar. O esquema é o seguinte: você inscreve seu blog no site da Coca-Cola em uma das categorias que eles oferecem, de acordo com o conteúdo editorial do blog (Música, Entretenimento, Quadrinhos, Esportes e Ação, Viva o que é bom). Depois um editor da Coca-Cola avalia o conteúdo do blog e autoriza ou não você a participar do concurso. Em caso de resposta positiva, você tem o direito de colocar um selo CokeRing no blog, igual aquele ali do lado direito.


Aí é que começa pra valer. Você tem que divulgar o blog e fazer com que as pessoas visitem e cliquem no selo (tenho feito isso pelo Orkut e Msn). O concurso é dividido em várias etapas, e em cada etapa são classificados os 10 mais votados. Todos recebem brindes, sendo que o primeiro recebe um kit da Coca com alguns brindes a mais e recebe o selo de CokeMaster. (Resumindo é isso, informações completas no site).

Já comentei aqui no post sobre a Nike que o caráter da Internet está mudando. Blogs, redes de relacionamento, comunicadores instantâneos têm cada vez mais força, tanto em relação ao número de acessos como a relevância de conteúdo. A Internet já deixou de ser apenas portal/e-mail há muito tempo. Pra se ter uma idéia, muitos blogs são referências em determinados assuntos e empresas de comunicação como a Reuters, The Washington Post, San Francisco Chronicle e outras já anunciaram que vão trazer conteúdo de blog para suas matérias. É interessante perceber que a troca de informação entre usuários tende a gerar mais credibilidade ao que é dito. Perde-se um pouco a idéia de que alguma empresa ou veículo de comunicação está sendo tendencioso e querendo nos empurrar conteúdo goela abaixo. É o internauta quem está dizendo. É o seu amigo. A conversa fica muito mais pessoal.

As empresas perceberam isso e as estratégias para Internet contemplam esses novos ambientes. Não basta banners e pop-ups num portal de grande audiência ou e-mails marketing. Foi-se o tempo, isso não é mais suficiente. O internauta está em blogs, fotologs, Orkut, Msn e Google Talk. E é lá que a marca da empresa tem que estar. É preciso gerar interação, contato, disseminação, experiência com a marca em ambientes além de sites. No caso da Coca é Branding puro, ou alguém acha que eles fazem isso pra vender mais refrigerante? Aí quando você clica no selo e vai pro site, a promoção da Copa do Mundo tá escancarada. Uma coisa leva a outra e a visibilidade aumenta em nichos específicos. Pense na quantidade blogs brasileiros e o número de internautas que acessam esses blogs. Agora soma as audiências. Dá pra imaginar né? Olha eu aqui dedicando um post inteiro pra falar da Coca!

Esse exemplo da Coca é uma pontinha do que tá rolando. A Internet tá abarrotada de estratégias que seguem essa idéia. E a propósito, essa estratégia pra Coca-Cola é daqui da Click.

Então vamos interagir com a marca e me ajudar. Vai, clica no selo ali do lado e aproveita pra inscrever seu blog também.



terça-feira, maio 16, 2006

Fatboy Slim, Música e Estratégia de Internet

Saiu uma notinha no Terra sobre o novo CD do Dj Norman Cook, mais conhecido como Fatboy Slim. Em ano de Copa, o inglês que esteve aqui em Brasília em fevereiro e depois foi pro carnaval de Salvador apresenta um álbum com referências à música brasileira, uma capa bem legal e um nome curioso: "Fala aí!". Vou comprar, ouvir e quem sabe depois faço um post. O CD já está a venda nos principais sites de e-commerce. Me dei bem comprando os ótimos "You Have Come A Long Way, Baby" (1998) e “Halfaway Between The Gutter and The Stars” (2000) numa promoção providencial das Americanas.com pela pechincha de R$ 9,90 cada (sem frete). Mas isso já tem mais de ano.

Mas se escutar os discos dele no Ipod, em casa, no carro, em festas já é bacana, show dele então... é sensacional. Tive o privilégio de assistir um set dele na praia em Mar del Plata, Argentina, com meu amigo Raposo. Foi o lugar que eu mais vi figuras excêntricas reunidas na minha vida. Com exceção de nós 2 só tinha bicho-grilo. Se bobear também foi o lugar mais cheio em que eu já estive . No início desse ano teve show aqui em Brasília. Muito bom também, mas não se compara ao da Argentina. O visual da praia é campeão.

Aproveito também pra fazer o merchan da Shark Attack, agência de publicidade dos brothers da faculdade que fez todo o material promocional do show em Brasília. E que ficou muito bom.

Mudando de assunto, mas ainda falando do Fatboy, dei uma fuçada no site dele e achei um concurso de vídeos que ele está promovendo no site de relacionamentos Myspace. Funciona assim: você faz um vídeo pro novo single “That Old Pair Of Jeans” e coloca na seção de vídeos do Myspace. O próprio Fatboy vai assistir a todos os vídeos e escolher o melhor. O vencedor será anunciado no perfil do Fatboy no Myspace e o vídeo vai sair junto com o segundo single do álbum “Why Try Harder – The Gratest Hits” a ser lançado esse ano. No perfil de Fatboy já tem um vídeo MUITO BOM com o espetacular Chris Bliss fazendo malabarismos com bolinhas de tênis, ao som da música. A idéia é justamente essa: você também consegue fazer malabarismo com a música? Vai, entra lá e assiste esse vídeo que vale a pena.

Ótima estratégia do cara né? Interagindo com os fãs por meio do seu perfil em um site de relacionamentos e botando quem curte o som pra participar da criação de seu vídeo clipe. E o vencedor ainda vai ter a grata satisfação de ter seu vídeo veiculado junto a grande mídia. Vai que sai na MTV? Bom exemplo de Web 2.0, em que o usuário toma as rédias e participa diretamente na produção e disseminação de conteúdo na Internet.



quinta-feira, maio 11, 2006

Internet e Política

Quarta-feira, dia 10/05, fui num seminário aqui em Brasília sobre Marketing Político e Internet. Eu e o Rapha esquecemos então eu acabei indo só a tarde e perdi as palestras da manhã. Mas tudo bem, a tarde foi bacana e deu pra aproveitar algumas coisas. Ah, e a MídiaVox também vai passar o material das palestras, então vai dar pra ver um pouco do que aconteceu pela manhã

Os dois palestrantes da tarde mostraram a mudança que a Internet tem causado na vida das pessoas e na forma como acessamos e consumimos conteúdo e informações. Até aí nenhuma novidade, a gente estuda isso na aqui Click todo dia. Na verdade qualquer usuário comum de Internet pode refletir sobre isso. Durante o debate, que foi em seguida das duas palestras, os participantes (com exceção do Nelson de Sá da Folha de São Paulo que não sabe falar duas palavras sem um “Enfim” no meio e gagueja mais que o David Brasil) defenderam que redes de relacionamento e blogs estão dominando a Internet e devem ser usadas em prol do marketing político, do trabalho da imagem do candidato, da disseminação de informação, etc. Ou seja, eles confirmam as impressões que nós temos aqui na Click, mesmo abordando o assunto um pouco superficialmente. As estratégias para Internet não podem se resumir apenas a um site e e-mails marketing. E isso não é só pra política. Orkut, blog, participação dos internautas, etc. são mesmo a grande sacada pra web.

Pra mim, a polêmica ficou com o cientista político e pesquisador Antônio Lavareda que afirmou categoricamente que nas próximas eleições a Internet será determinante para a conquista de votos, podendo inclusive decidir os pleitos. Essa idéia não foi compartilhada pelos demais participantes, embora todos (com exceção do Nélson, sempre ele) concordem que a Internet pode ser uma ferramenta poderosa para discussão política e para fazer o que falei no parágrafo anterior. Eu fico com o restante dos participantes, isto é, não concordo com o Lavareda. O principal empecilho para se chegar ao que o Lavareda disse que vai acontecer é o acesso ainda limitado à Internet pela grande massa do eleitorado brasileiro. Como decidir votos pela Internet se a grande massa não consome o conteúdo virtual? Isso ele não explicou. Claro que essa é uma característica brasileira, diferentemente dos EUA onde existem mais de 180 milhões de Internautas e a Internet deu a tônica nas últimas eleições, com blogs alterando o panorama político. Pra se ter uma idéia do poder da web, lá na gringa a lei permite arrecadar dinheiro pela Internet para financiar campanhas. E isso funciona muito bem. Mas a gente tá falando de Brasil e as próximas eleições de outubro e a realidade é outra.

Foi dito ainda que a grande massa da população decide o voto em função de laços psico-sociais, e tem baixo grau de informação. Faz total sentido. Pra complicar um pouco pra nós entusiastas da Internet, os participantes consideraram que os formadores de opinião, que no caso são os maiores consumidores de Internet, têm pouca influência sobre a grande massa. Isso traz uma nova dificuldade; dá pra perceber que os formadores de opinião não são mais tão formadores assim, estão perdendo seu poder de convencimento.

Ao mesmo tempo em que a Internet é uma grande oportunidade e um meio ainda pouco explorado no marketing político brasileiro, ela é também um grande desafio para políticos, estrategistas, publicitários, jornalistas, lei eleitoral e quem mais tiver envolvido no processo. Não há como negar o potencial da web, que mesmo engatinhando no Brasil no que diz respeito a acesso, pode sim fazer muito pelos candidatos. O negócio é saber usá-la adequadamente, trabalhando para fortalecer a imagem do candidato e colocando o usuário para participar dos debates, mesmo isso sendo altamente arriscado e atingindo pouca gente (relativamente).

No mais, o que a gente puder fazer na Internet e fora dela pra não deixar que um certo idiota seja reeleito... tá valendo.



quarta-feira, maio 10, 2006

Stadium Arcadium

MUITO bom. O novo CD do Red Hot Chili Peppers é MUITO BOM. Bem melódico, com a cara do John Frusciante, mas sem deixar o peso e o som funkeado de lado. Quem já ouviu os CDs solo do guitarrista da banda sabe do que estou falando. O que mais chama a atenção no novo álbum, no entanto, não são as músicas em si, mas a coragem e ousadia de lançar um disco duplo, totalizando 28 músicas e mais de 2 horas de som. Coragem porque a gente sabe que os artistas vendem cada vez menos diante das facilidades que a Internet traz para práticas ilícitas. Aliás, foi graças aos amigos virtuais bit-torrents e ao amigo real Gaspar que eu ouvi Stadium Arcadium antes de ser lançado. Na verdade estou ouvindo compulsivamente desde sexta-feira passada. Curioso é que um dia antes de eu baixar os 2 CDs, a banda publicou na Internet um manifesto escrito pelo Flea contra a pirataria, afinal o disco já tinha vazado. Mas como eu sou fã de carteirinha dos caras eu vou SIM comprar o original na loja. E recomendo. A propósito, como o Gapar disse, a capa do Stadium Arcadium é feia. Então coloquei uma foto deles.

De volta ao álbum, digo que me agradou bastante. Desde que John voltou a banda no disco Californication de 1999, as composições tem cada vez mais sua influência. Nesse CD não foi diferente. Solos de guitarra com um toque psicodélico, ótimos vocais alinhados com Kieds e o jeitão sempre depressivo de John. Flea... sem comentários. Não a toa é considerado um dos melhores, se não melhor baixista de rock do mundo. O baixo do “Pulga” não é só pra acompanhar a sonoridade das músicas. É pra marcar o estilo da banda. O cara se supera a cada disco. “Dani California” foi o primeiro single e estourou nas rádios, mas meu destaque vai para a faixa 2 do CD Mars, o 1º. Escute “Snow (Hey Oh)” e tente não bater o pé ou balançar a cabeça ou fazer os dois ao mesmo tempo. Boa demais essa musguinha.

Um adendo. Uma das coisas que mais me agrada no quarteto é a identidade sonora única deles. Existem muitas bandas com som parecido. Bandas menores parecidas com bandas grandes. (Por exemplo; eu acho o som do Coldplay meio genérico do U2. Não estou dizendo se é bom ou ruim apesar de eu não gostar das músicas do Chris Martin, mas acho um pouco parecido). Existem várias bandinhas de punk/rock hardcore que copiam o estilo Geen Day, como o Blink 182. Creed tem um som bacana, mas procura imitar Pearl Jam até no vocal. E a gente sabe que Pearl Jam é Pearl Jam. Tentar imitar os caras é um sacrilégio. E tem vários outros exemplos de bandas imitando bandas. Mas RHCP não tem nada que chegue perto nem propositalmente. É único.

Agora a lista das músicas preferidas de cada CD (pelo menos dos que eu tenho):

> Blood Sugar Sex Magic – The Greeting Song (Suck My Kiss, Give it Away e Under the Bridge não competem com o resto do disco, são "Au concour").
> One Hot Minute – Aeroplane
> Californication – Other Side

> By the Way – Dosed

> Stadium Arcadium - Snow (Hey Oh)


E ficou o dilema. O 1º post do blog foi sobre a minha preferência pelo Blood Sugar e eu disse que ia esperar o Stadium Arcadium pra dizer qual era o melhor. Sinceramente ainda não sei. Acho que estou levemente inclinado a continuar com o Blood Sugar. Foi o primeiro e mais ouvido CD deles.

Pra fechar, vai aí a ótima “Snow” num show deles em Londres. Vale pela performance. Mas ouçam a gravação do CD também, que vale mais a pena pra curtir a música. Ah, e parabéns pra mim pelo meu aniversário (11/05).




segunda-feira, maio 08, 2006

Algumas coisas bacanas da Internet

Fuçando funcionalidades de Web 2.0 e o ótimo blog do Gustavo, achei uma ferramenta legal que mede os acessos do blog, informando inclusive os países de onde os internautas vieram. Dá uma olhada aí de onde tá vindo gente.


Como a gente tá nessa era de globalização, Web 2.0, etc. e tal, aproveitei pra colocar outra ferramenta bacana que traduz o conteúdo do site. Tá ali do lado, com selo do AltaVista BabelFish e as banderinhas. Se tá vindo gente de fora e o site tá todo em português, vamos fazer esse povo continuar vindo aqui né?

Tudo bem que tanto o medidor de acesso quanto o tradutor não são novidades, mas é sempre bom dar uma incrementada no blog. É bom também pra eu me inteirar dessas funcionalidades, aprender como funcionam, pra que servem. Tô gostando dessa história de blog. Na verdade tá sendo um ótimo laboratório pra eu aprender mais e poder ter base pra aplicar no trabalho.

Tem mais um monte de coisa baseada no conceito de Web 2.0 pra aplicar. Essas ferramentas geram compartilhamento de informações, relacionamento entre usuários, colaboração na criação de conteúdo e disseminação do mesmo. Publicidade paga e RSS já tem aqui no blog. Na medida do interesse e do que for mesmo legal, coisa nova vai aparecendo aqui.



domingo, maio 07, 2006

E a Nike deu as caras aqui!

Todo mundo já viu os anúncios que aparecem aqui em cima né? Já pedi pra galera clicar também por que isso é anúncio pago e eu ganho dindim. E não é que hoje a tarde apareceu um anúncio falando do Ronaldinho Gaúcho?! Quando eu cliquei pra ver o que era, fui parar no espetacular Joga Bonito, da Nike. Bacana né?! Só dei a bobeira imperdoável de não dar um print do anúncio.

Aproveitando o tema do post, alguém já se perguntou por que meu simples blog tem anúncio pago? Curioso né? Isso é reflexo de um conceito novo na Internet chamado Long Tail, ou Cauda Longa. Em resumo, a idéia é mais ou menos a seguinte: a soma de pequenas audiências de Internet pode ser igual ou até maior que a audiência de grande sites. Essas pequenas audiências podem ser de blogs especializados em determinados assuntos, sites menores, etc. Porém geralmente são audiências qualificadas, com gente interessada no assunto. É a cauda do rabo. O começo do rabo é onde estão concentradas as grandes audiências. E como eu disse, a soma das pequenas audiências é que faz a diferença.


Aqui entra o pulo do gato. De olho nisso, alguns serviços diferentes de publicidade paga surgiram, como o Google AdSense, que é o que eu uso aqui. Funciona assim: o usuário do blog se cadastra no serviço, que tem parceria com o provedor do blog e várias empresas como clientes. O serviço busca assuntos relevantes e relacionados em todos os seus blogs cadastrados e publica os anúncios das empresas lá. Toda vez que alguém clica no anúncio e vai pro site da empresa, tanto o dono do blog quanto a empresa (no meu caso o Google AdSense) recebem centavos de dólar. Ou seja, o anunciante paga pro Google e pro dono do blog. Ah, e sim, eles têm formas de se precaver para os espertos de plantão não passarem o dia clicando pra tentar dar o golpe.


Ok, isso de pagar a publicidade por click não é novidade. Sempre existiu. O que é novo é a idéia, o conceito, de procurar blogs pra fazer isso. Até pouco tempo a publicidade na Internet estava mais restrita a sites de grande audiência. Grande mas não necessariamente segmentada. A publicidade continua nesses sites, não há dúvida. Basta olhar o Terra, UOL e outros. E provavelmente vai continuar lá. Mas agora não é só lá. Agora a comunicação está pulverizada nos ambientes onde o usuário está. E tenho certeza que você, assim como eu, não está apenas nos grandes portais né? Freqüentamos muitos ambientes na Internet. Os anunciantes perceberam isso e se mexeram.


Então é isso. Continuem clicando nos anúncios e na barrinha de pesquisa do Google ali embaixo, no canto direito. Vamos cooperar comigo e com a nova Internet.



sexta-feira, maio 05, 2006

iTalk? It's fake

O lance de Web 2.0, interatividade, participação do consumidor etc. tal está cada dia mais nada moda. Mais que isso, cada dia mais real. Este comercial de um produto que não existe é um ótimo exemplo. Sensacional. Profissional. Detalhe: feito por um consumidor entusiasta. Muita atenção na trilha sonora que parece ter sido feita especialmente pro filme.



A Internet tá cheia disso. Comerciais perfeitos, de grandes marcas, feitos por consumidores. A Mastercard está até promovendo um concurso entre consumidores para a ótima campanha Priceless.

Quem quiser saber mais sobre a parte conceitual disso (Web 2.0, interatividade, participação do consumidor e o etc. tal ali de cima), sugiro o Propaganda Interativa do Rapha, que também tá ali do lado nos meus recomendados e trata exclusivamente do assunto. Não dá nem pra eu querer escrever alguma coisa sobre isso. É melhor ver lá mesmo. Conteúdo de primeira.



quarta-feira, maio 03, 2006

Se liga!

Depois de um tempo encontrei o Beto no Concentração, domingo a noite. Papo vai, papo vem e fiquei sabendo da exposição virtual que ele faz no Orkut dele. Internet tem dessas coisas né? Aí a gente aproveita pra dar uma força. Nem preciso dizer que o cara tem talento.