quinta-feira, julho 27, 2006

ÔOOOOOOOO VICE DE NOVO!!!

É isso aí. É sempre MUITO bom jogar finais contra o Vasco. Ganhar títulos é ótimo, mas ganhar em cima do arqui-rival NÃO TEM PREÇO. É por isso que eu adoro meus amigos vascaínos. Sempre falam, falam, falam, enchem o saco, cantam vitória antes do tempo. Aí acontece isso:

Tricampeonato carioca 1999 - 2000 - 2001
Campeonato carioca 2004
Copa do Brasil 2006

Contou? São cinco títulos em cima do Vasco. Os 5 últimos disputados entre os dois times. Valeu a pena perder as duas últimas finais de Copa do Brasil pra Cruzeiro e Santo André e ganhar esse ano em cima de quem sempre deixa o mengão ser campeão.




domingo, julho 23, 2006

Destino Fantástico

Aproveitando que estou com um job aqui na Click relacionado ao turismo, vou falar de uma quadro interessante chamado Destino Fantástico, que o programa Fantástico da Globo está mostrando já há alguns domingos. A proposta é simples e consiste em apresentar 1000 (mil) destinos turísticos brasileiros, ao longo dos domingos, durante o programa. Quem assiste Fantástico já deve ter visto os quadros, cerca de 3 ou 4 por programa, mostrando lugares em sua maioria desconhecidos e incentivando as pessoas a visitarem. O legal disso é que quem está produzindo o conteúdo é o grande público, os expectadores do programa, por meio de participação via site. No próprio programa, durante a apresentação dos destinos, o público é estimulado a acessar o site e participar. Aí você entra no site, preenche um formulário pequeno com comentários, sugestões e informações sobre algum roteiro já existente ou sugerindo algum. As informações que você envia são avaliadas pela produção do programa e, caso aprovadas, publicadas no site. Dessa forma, o conteúdo que o site oferece acaba sendo uma interessante miscelânea de opiniões e informações turísticas do local. O resultado é bacana, com uma linguagem pessoal e vários testemunhos de quem conhece o destino, mas o site só peca em não informar melhor como participar (o formulário é muito simples e generalista e não dá saber direito onde vai sair o conteúdo que você está mandando, caso ele seja aprovado). No fim das contas, são veiculados os vídeos na TV e é possível assistir a todos no site também, além de acessar o texto sobre o lugar.

Esse é mais um exemplo simplista, mas bem legal daquela história de Web 2.0, em que a Internet está quebrando os paradigmas e cada vez mais deixando o poder de produção e disseminação de conteúdo nas mãos do usuário. (Se você quer saber mais sobre a parte conceitual disso, sugiro mais uma vez o blog do Rapha e uma explicação da Wikipedia).


O que mais me chamou a atenção no entanto, é que, de uma maneira geral as emissoras de TV possuem sites informativos, com algumas interações como enquetes, vídeos dos programas e participação dos expectadores, geralmente em cima de algo específico que o programa pede (como votações, etc.). Mas foi a primeira vez que eu vi algo assim pelo menos aqui no Brasil: usuário de fato ajudando a emissora a produzir o conteúdo de forma colaborativa, fornecendo opiniões próprias, pessoais e isso sendo divulgado de forma integrada tanto na TV como no site. Também é legal por que é um trabalho com um objetivo que transcende à simples interação expectador-emissora. Ou seja, não é uma ação com um fim em si própria. Vai além do interagir por interagir. Não tenho dúvidas que isso pode tomar uma dimensão grande e benéfica de realmente estimular o turismo doméstico no país, contribuindo até mesmo para algumas economias locais pois ocorre uma ampliação da divulgação desses lugares com uma audiência enorme. É bom ver quem sempre esteve acostumado a produzir conteúdo informativo (uma emissora do tamanho da Globo) começar a acordar pra nova realidade que a Internet trouxe para a produção e consumo de informações.
Quer viajar? Não sabe bem pra onde ir? Entra lá e dá uma olhada em alguns destinos interessantes que já estão publicados.

Obs.: Não estou muito inspirado e o site traz poucas informações sobre o quadro em si, por isso o post meia-boca.



quinta-feira, julho 13, 2006

Sinta-se bem

Fazendo um pequeno intervalo nos posts sobre publicidade e Internet, o assunto agora é novamente música. O novo CD do Take 6 saiu há aproximadamente 3 meses e eu baixei um piratão poucos dias antes de ser lançado. Mas como bom fã e cidadão(?) que sou, comprei o original direto do site do grupo numa promoção bacana que eles fizeram: CD + camiseta + pulseirinha (essas de borracha que tão na moda) = 20 doletas + frete. Ainda veio uma fotinho legal também. Apesar de estar ouvindo o piratão o tempo todo, fiquei numa expectativa muito grande principalmente pelo medo de tomar um tombo e não receber a encomenda. No entanto, semana passada o pacote chegou e mesmo com a camiseta tendo vindo no tamanho XL e não M eu não liguei muito. Quase 3 meses de espera e chegou.

Um parêntese: como não sou crítico muito menos entendido de música, o que comento aqui é apenas por gosto e apreciação mesmo. Vamos levar isso em conta, combinado?


Historinha da aquisição contada e parêntese fechado é hora de falar do CD. A primeira coisa que posso dizer é que o nome Feels Good é extremamente apropriado. O disco faz você se sentir de fato muito bem do começo ao fim, sem exceção. No novo álbum, o sexteto considerado o melhor grupo vocal do planeta optou por trazer de volta sua característica mais marcante: músicas a capela. Eu pelo menos gosto mais dos CDs deles em que o único acompanhamento são as próprias vozes. É a marca deles. Não que eu não goste dos CDs com acompanhamentos instrumentais, como os ótimos e em ordem de preferência dos instrumentais: Join the Band (1994), Beatiful World (2002) e Brothers (1996). Mas a experiência e o prazer imenso de ouvi-los a capela mesmo é inigualável e dá pra curtir mais a genialidade desses caras. Não a toa meus CDs preferidos são (também em ordem): o primeiríssimo de todos Take 6 – Do be doo wop bop! (1988), empatados no segundo lugar So Cool (1998) e o recém Feels Good (2006), e em terceiro o So Much 2 Say (1990) que talvez seja o mais espetacular no quesito “acrobacias vocais”. Tem também os “Gratest Hits”, “Lives” e os “de Natal”, mas vou deixar de fora da listinha por serem compilações ou pela sazonalidade (no caso dos dois de natal).

É difícil imaginar o que está por vir a cada CD. Na verdade creio que não há muita novidade, o trabalho deles tem alguns características únicas e até meio manjadas como as fortes influências de R&B, Soul, Blues e Jazz que produzem um som inimitável tanto nos álbuns a capella quanto nos com arranjos instrumentais. No entanto, embora sem muita novidade e aparentemente repetitivos, cada disco é SIM surpreendente, marcante, grudento (no melhor dos sentidos) e com o Feels Good não poderia ser diferente. A harmonia de tirar o fôlego está lá, envolvente, te fazendo achar que não são apenas 6, mas 16 ou muito mais dos melhores cantores do mundo (e de fato são os melhores). Afinação, técnicas e as tais “acrobacias vocais”.... sem comentários. Não acho as palavras no dicionário. Também não sei direito os adjetivos pra descrever o prazer e privilégio que tive ao assistir dois shows em SP, em 1997 e 1998. Invejo os amigos que já assistiram jam sessions pequenas e exclusivas. Um dia eu consigo.

Meus destaques vão pras faixas:
1 – Come On
5 – Family Of Love
10 – Lamb Of God.

Escute e sinta. É só o que dá pra falar. No site também dá pra escutar algumas faixas desse e de outros álbuns.

No encarte, uma justa e merecidíssima homenagem ao amigo e parceiro Ray Charles falecido em 2004. Pra quem não conhece Take 6, falar de Ray Charles já dá uma dimensão né? Então se você não conhece me avisa que eu mando uma cópia não autorizada de algum CD deles. Claro, se você me prometer que vai comprar um original depois.



terça-feira, julho 11, 2006

Dia mais feliz do ano =)

Sim, sou tio. A Luiza nasceu de parto normal às 10:18 am, pesando 3.955 Kg e medindo 49 cm. Linda, unhas grandes, bochechuda, cabeluda e toda bem feitinha. Pra ficar ainda melhor, hoje também é aniversário da minha irmã! Agora vai ter festinha de mãe e filha no mesmo dia. Alegria indescritível!

Foto que eu tirei do celular. Welcome princess!



sexta-feira, julho 07, 2006

O mundo já tem dono

"O dicionário Merriam-Webster admitiu o termo 'Google'. Foi incluído como verbo - significa 'usar a ferramenta de busca do Google' para obter informações. "Definimos uma marca registrada como verbo, foi a mesma coisa que fizemos com a palavra xerox" - detalha John Morse, presidente da editora responsável pelo dicionário."*

Alguém tem dúvida de que o Google vai dominar o mundo? Além de revolucionar os serviços de busca na Internet com resultados muito mais precisos, o Google soube ganhar dinheiro com isso. MUITO dinheiro. A fonte de receita do Google são os links patrocinados. Muita gente não sabe como isso funciona e nem precisa saber, sem problema. Mas muita gente clica nesses links. Faz assim, digite por exemplo "câmera digital" na página de busca do Google. Agora dá uma olhadinha do lado direito da tela onde aparecem uns links, e logo acima está escrito "Links Patrocinados". Esses links são pagos e toda vez que alguém clica neles a empresa paga centavos pro Google. A posição de cada empresa se dá em função de um sistema de leilão, em que a empresa que pagar mais aparece em primeiro na lista. As empresas compram palavras-chave relacionadas ao seu negócio, ao seu produto, ao seu serviço. Cada palavra tem um preço calculado em função do seu desempenho e da sua procura. Quem pagar mais fica mais bem colocado no resultado da busca. Digitou a palavra na busca, o anúncio aparece no resultado e a empresa só paga se alguém clicar no anúncio.

Em resumo, é assim que funciona. Legal né? Dá pra imaginar um gigante como o Google ganhando dinheiro basicamente assim? Pois é, os resultados para as empresas são muito bons e link patrocinado é a grande sacada do momento em publicidade on-line. Rápido, eficiente, e o melhor: barato. E é assim que o Google constrói seu império. Existe até aquela brincadeira de que se você procura alguma coisa no Google e não encontra, é porque essa coisa não existe.

Agora vamos pra dois termos técnicos que fazem parte dessa história e ajudam a entender o básico de como funciona a publicidade por links (paga ou não):

SEM (Search Engine Marketing) - É isso que eu expliquei aí em cima. Pagar pra sua empresa sair nos resultados de busca por meio de links patrocinados. Google, Yahoo Search e Msn Search são os maiores e principais a fazerem isso. Você só paga quando o cliente clicar e for pro seu site.

SEO (Search Engine Optimization) - É você otimizar o conteúdo do seu site, usando termos relevantes de forma que o seu site alcance as primeiras posições no resultado da busca "natural" (aquela que não é paga). Isso é um processo um pouco mais difícil e um dos motivos é a constante mudança dos algoritimos usados no sistema de busca. Ou seja, os resultados de busca vão mudando, até por quê os sites também são de certa forma dinâmicos. O desafio é estar sempre entre os primeiros resultados de busca natural, e isso é uma tarefa complicada. (Existem técnicas para otimizar o conteúdo do site mas eu não vou detalhar aqui).

Ainda dá pra lembrar rapidamente de alguns dos outros aplicativos e serviços do Google como o fantástico Google Earth, o muito útil Google Desktop, Google Videos e Gmail (o mais cool dos e-mails. Ah, e presta atenção numa coisa: os links patrocinados aparecem também dentro da sua caixa de e-mail de acordo com o conteúdo do e-mail!!) dentre outras inúmeras "coisas" Google. Também já falei um pouquinho aqui no blog sobre os links patrocinados que aparecem em blogs, fotologs e sites comuns. A idéia é a mesma que eu expliquei ali em cima. E olha que eu só tô dando uma pincelada bem rápida e superficial no assunto. O buraco é bem mais embaixo.

Além disso tudo, o Google já está começando a brincar na mídia off-line também, comprando bureaus de mídia
** nos EUA. O caminho natural deve culminar em uma plataforma de serviços de publicidade completa que integre mídia on-line e off-line, e isso está mais próximo de acontecer do que a gente pode imaginar. Tudo sob a batuta de uma das maiores empresas do planeta, que por sinal é bem recente.

A força é tamanha que acaba acontecendo o que tá no 1º parágrafo do post: agora nos Estados Unidos da América, Google virou verbo. Isso mesmo: VERBO. Isso é branding, é o poder da marca. Vai ou não vai dominar o mundo?

*Nota do Blue Bus.
**São empresas que oferecem serviços especializados de pesquisa e compra de mídia em veículos de comunicação.



segunda-feira, julho 03, 2006

Very FODA Ads

Aproveitando a maré de posts sobre propaganda, trago dois comerciais SENSACIONAIS que eu ví na Internet esses dias.

O primeiro é o "Big Ad" da cerveja australiana Carton Draugth e traz uma produção cinematográfica espetacular com uma excelente trilha sonora (tanto a clássica música quanto a ótima letra que colocaram - muita atenção pra letra!!!). Tudo é perfeito. Tudo funciona muito bem e o recado é bem dado. E vai, fala sério. O comercial vale por si só apenas pela produção. Criado pela George Patterson Partners, do grupo da Y&R.

O site também é bem legal e traz algumas coisas interativas, como um concurso em que os consumidores são convidados a relatar qual foi a melhor ocasião em que degustaram uma Carlton. Todo mês um vencedor é anunciado e recebe um Kit com camisetas, bonés e outros agrados. Bem que podia rolar Carlton lá no O'rilley. Agora fiquei curioso.

E agora, eis o comercial.



Sabe o que acontece quando você coloca moedas na máquina de Coca? O comercial "Vending Machine" da sempre ótima Coca-Cola mostra o que rola lá dentro da máquina, também com uma produção ESPETACULAR. Não tem nem muito o que falar. É assistir e ficar maravilhado. Esse é da Wieden+Kennedy.



Ah, e não tô nem aí que fui meio retardatário e os comerciais já estão em outros blogs. Gostei e publiquei. E ponto.