sexta-feira, abril 28, 2006

Kiaora, Down Under "Good" Experience

Fim de semana passado em Sampa pro casório da minha prima e no sábado a noite a gente foi pro Kiaora. Bacana. Bem bacana. Pub no estilo australiano, bem espaçoso, com decoração temática, bandinha tocando um pop/rock da melhor qualidade e a guerra declarada. Fomos eu, Dennys, Julio e o Luiz que se deu bem no repeteco da segunda-feira. Depois ainda chegou o Paolo pra fazer a gente dar risada e desacreditar em tudo na vida.

No mais, domingo deu tempo de acordar, almoçar, deitar de novo e ir pro casamento da Paula que foi bem legal. Várias delícias (assim como no Kiaora) e nós 5 papeando sobre elas e sobre a noite anterior. Muita risada com as Aventuras de Paolo.

É. O Dennys e o Elias querem que eu vá mesmo morar com eles. Os caras tão até me ajudando com alguns contatos. Vamos ver o que dá. Passei na frente da McCann, Giacometti, no prédio em construção da MPM que é pertinho da DM9. Outra realidade... outro mundo... quem sabe um dia. Vontade de mudar pra lá não falta. Já fiz alguns contatos fortes. Alguém se habilita a me ajudar?



quinta-feira, abril 27, 2006

Delorean X Red Bull

Muito se fala sobre convergência. É celular com câmera digital e multi-funções muitas vezes inúteis, convergência de mídias e mais um tanto de produtos e serviços que a grande mídia chama de convergentes. Tem feira sobre isso. Abra uma revista de tecnologia ou acesse um site sobre o assunto que você vai ver como isso está na moda. O que é um produto convergente? É um produto que une características de dois produtos de categorias diferentes. Celular com câmera digital, ou tocador de MP3. Essa idéia geralmente vale pra serviço também. Por exemplo: a Brasil Telecom é considerada uma empresa que oferece serviços convergentes como Internet, Telefone Fixo e Celular, transmissão de dados e um tanto de outros serviços que giram em torno desses principais. Na área de produtos eletrônicos a convergência é apontada como o futuro inevitável. Que tal aquela geladeira com acesso a Internet que verifica o que o seu leite desnatado 0% de gordura só te serve pra mais 2 copos e manda um pedido de compra pro supermercado? Isso é convergência. A Internet pra mim é o melhor exemplo de convergência que deu certo: comércio, relacionamento, compartilhamento, educação, comunicação, consumo de conteúdo e produtos, interação, etc., etc., etc., etc., e tal.

Abrindo um parênteses: um produto convergente só funciona de fato se oferecer conveniência pra que usa. Lápis + borracha? É uma convergência ótima e oferece uma baita conveniência. Carro bicombustível é bacana não? Tá vendendo pra caramba e a tendência é que eles em breve dominem o mercado. Já estão chegando os carros tricombustível que combinam álcool, gasolina e gás. É só escolher o que for mais... conveniente.

Só que tem um livrinho bacana que propõem um caminho inverso e interessantíssimo: Divergência. Segundo o autor, a ordem natural de evolução dos produtos se dá pela divergência e não pela convergência. E pra mostrar isso nada melhor do que MUITOS exemplos. A convergência só acontece quando há o que? Conveniência. Você já ouviu falar de carro que voa né? A idéia de criar isso vem lá das décadas de 50, 60. Já viu algum carro voando de verdade? Eu também não. Tirando o Delorean, do sensacional “Back to the Future”, nunca vi nenhum. Além de voar ele viaja no tempo! Tudo bem, de repente a tecnologia AINDA não permitiu um carro voar mas mesmo assim sou meio cético quanto ao sucesso de um produto como esse.

Tornando a conversa mais marketeira, All Ries diz que o processo é o seguinte: o produto evolui divergindo e então é criada uma nova categoria de produto e assim uma nova marca. Esse é o caminho do sucesso de mercado. Quer um exemplo básico? Computador era mainframe, enorme. Divergiu para desktop, depois virou notebook. Agora temos os pocket pcs, palmtops, e outros tantos. O Red Bull criou a até então inexistente categoria de bebidas energéticas e é líder de mercado. Produtos novos, categorias novas, marcas novas. Nessa seqüência, entra o posicionamento na mente do consumidor que vai determinar ou não o sucesso da empresa no mercado. Mas isso é assunto pra outro post.

São vários os casos de sucesso e fracasso tanto em convergência quanto em divergência. Os exemplos e principalmente o argumento do livro a favor da divergência são bastante convincentes e fazem enxergar as coisas de forma diferente. Eu particularmente não acredito que uma coisa exclui a outra. Alguns produtos podem passar pelos dois processos. O telefone é um exemplo disso. Os casos citados no livro atendem ao propósito do autor: muitos fracassos de convergência contrastados com muitos sucessos de divergência. O legal como em todo livro é ler e tirar suas conclusões, construir um raciocínio que seja talvez... divergente. Dá muito pano pra manga.



quarta-feira, abril 26, 2006

Estréia com sangue, açúcar, sexo e magia

Blog novo e começo falando da minha banda preferida, com o disco preferido (pelo menos até sair o novo agora em Maio). Me apresentaram de verdade pros californianos por volta de 1993, ao 12 anos de idade. Foi a primeira banda que eu curti de ouvir o CD repetitivamente. De cara ouvi o disco recente “Blood Sugar Sex Magic” de 1991. Já conhecia as mais famosas “Give it Away”, “Under the Bridge” e “Suck my Kiss”. Mas ouvir o disco todo… é outra coisa. A seqüência das músicas é eletrizante e o álbum não perde o ritmo apesar de 17 músicas. Som funkeado, alternando peso e leveza. Fica difícil escolher as preferidas.

Ok, ok, não conheço bem os discos anteriores. Meu conhecimento de RHCP é pós 91. Assumo a culpa e sei que já deveria ter ouvido a discografia toda, mas prometo que vou pedir uma ajudinha pro e-mule e bit-torrents da vida. Mesmo assim, do que eu conheço e pelo que leio na Internet e literatura especializada, Blood Sugar é mesmo o melhor disco do quarteto. Pelo menos no meu gosto é o melhor. Além do mais, temos John Frusciante tinindo. Sua saída da banda abriu as portas para Dave Navarro participar do “One Hot Minute”, disco de 1996. Algumas músicas boas como “Coffee Shop”, “Areoplane” e “My friends”. No mais, experimentalismo que não empolga. Os discos seguintes: “Californication” (1999) e “By the Way” (2002) tem a volta de John e a qualidade indiscutível das suas composições. Os dois discos são excelentes, mas o Blood Sugar Sex Magic ainda é o melhor.

Aliás, sei de muita gente que conheceu RCHP a partir do Californication. Ou seja, conhece só 2 discos. Fica a dica: ouçam o Blood Sugar. Depois a gente conversa.

E fica a expectativa pro duplo “Stadium Arcadium”. Falta pouco. Pelo single “Dani California” o disco promete sonzeira da boa como sempre. Já vou na pré-venda do Submarino.